domingo, 6 de dezembro de 2020

TEXTOS DE NATAL

 AQUI SERÃO POSTADOS OS TEXTO DO PROJETO DO NATAL 2020

(Os texto serão postados em ordem alfabética dos Acadêmicos, 

e não por número de cadeiras, e a responsabilidade do texto é de cada autor)

ANGÉLICA SAMPAIO

Natal da esperança!

                                          

Natal é época de reflexão.

Tempo de partilha e de solidariedade.

Em tempos de pandemia

É a alegria de ter entes queridos saudáveis.

É encher o coração de fraternidade

E assim compartilhar amor e afeto.

É repartir o pouco ou o muito que se tem

Com quem precisa...

Natal! Tempo do menino Jesus

Que nasceu para trazer luz à humanidade.

Desejo que esse momento de união

Encha o coração das pessoas de compaixão.

Que o Natal seja de fato o tempo da renovação.

Natal da esperança!


ANÍZIO ARAÚJO

NATAL

Anízio Araújo

 

Aproxima -se mais um aniversário

Da vinda do Cristo, o Salvador

Aquele que demonstrou seu amor

Na face estampada do sudário.

 

De Deus Ele foi seu emissário

Provou isso tão logo que nasceu

Dos magos do Oriente recebeu

Presentes e fé no Santuário.

 

Os milagres marcaram sua vida

Assim contam os livros dos arcanos:

Da água Ele fez outra bebida.

 

A crença que hoje afasta desenganos

E torna a mente mais fortalecida

Nasceu com Jesus há dois mil anos.



ARI SIDOU

            É Natal! É hora de comemorarmos o nascimento d’Aquele que teve por missão salvar a humanidade.

Será hora, também, das habituais confraternizações em que, nos abraços, sentimos as emoções resultantes das amizades conquistadas?

Lamentavelmente, não! Estamos trilhando uma das piores crises arquitetadas contra a humanidade, ceifando milhares de vidas, o que nos obriga o distanciamento e somente os encontros virtuais.

É lamentável não podermos sentir o prazer da aproximação e de um afetuoso abraço de Feliz Natal.

Contudo, essa pandemia nos tem ensinado, e muito, que nada é mais importante do que a saúde; que somos todos iguais em valores na esfera social; que graças aos integrantes das categorias mais humildes(entregadores de alimentos, lixeiros, faxineiros, zeladores, porteiros, auxiliares de saúde) conseguimos sobreviver.

Aprendemos a lição de que todos somos importantes para perpetuar a sobrevivência humana. É hora de recolhimento e meditação.

É hora de fazermos um balanço mental e um auto-confiteor para chegarmos à conclusão de que tudo ou quase tudo, por nós planejado neste 2020, teve um solene revés. É hora de reconstruir e de reavaliar os nossos valores e projetos.

Elevemos nossas mentes aos céus e roguemos ao grande Aniversariante que nos conceda saúde, paz, felicidade, benquerença e harmonia entre os povos, a fim de que possamos realizar os nossos mais ardentes ideais no ano novo que se avizinha.

                                                                                 Feliz Natal a todos!



ASSIS ALMEIDA

NATAL, ÁRVORE DE VALORES

 

O natal é crédito, e pertence as todas pessoas, precisamos aplicar a árvore de valores. Pessoas integras, dignas que estão por inteiras na arena da vida e lutam bravamente; que erram, que decepcionam; porque não há esforço sem erros e decepções; que na verdade se empenham com coragens e clarezas nos seus propósitos de apreciarem e praticarem as árvores dos valores de paciência, persistência e prudência que reforçam o equilíbrio de uma vida plena.

 A cada dia que passa, nós, como pessoas e cidadãos, nos deparamos com as INCERTEZAS, OS RISCOS, AS EXPOSIÇÕES EMOCIONAIS e, hoje, são expostas na maioria das vezes, através das mídias e nas redes sociais como forma de parecermos como pessoas importantes e de destaque nessa sociedade consumista que incute culpa e limita nosso potencial e não nos leva a lugar nenhum e, sim, nos torna pessoas egocêntricas também, porque esquecemos os menos favorecidos, nossos irmãos e semelhantes... Importante praticar os princípios morais da árvore de valores.

  É natal, véspera de ano novo .... Tempo de reflexão. O natal faz o mundo um lugar de paz e alegria  e de mim um ser digno de amor e aceitação,  reforça a minha formação de ser humano, minha formação moral, pelos valores que prego que aprecio e quando cumpro os valores com disciplina, lealdade, sinceridade, honestidade, as minhas ações são de sinais positivos nos relacionamentos familiares e sociais                                                                                                                                                                   

De forma especial, o Natal nos abre os olhos e o coração para o amor; nos propõe que aprendamos a amar a nós mesmos para que entremos em harmonia conosco mesmos e nos aceite no aqui e no agora, junto ao próximo e viva bem com os outros e com Deus. Essa é, além da celebração do Nascimento de Cristo Jesus, a tônica maior do Natal.

Neste Natal não seja tão triste, mas um manancial de esperança da cura do Covid e da fortificação do amor divino para que possamos nos abraçar e nos comungarmos mais e mais com Deus, dignos de Sua Compaixão para com os que sofrem e conosco que nos agarramos a ele diariamente em nossas orações.

 

O que é Natal?

O que é o Natal?

Qual será o seu sentido?

Se o bem e o mal

Nos tornam tão imperfeitos

E distantes dos irmãos?

 

Não importa o que se diz

Nas mídias ou nas redes sociais,

O sentido do Natal

É amar profundamente e incondicionalmente

Tanto a si, quanto ao próximo...

 

Não importando as origens ou condição social,

Pois Natal é Amor

E Amor incondicional

Porque o Natal é o símbolo

Do nascimento de Nosso Senhor Cristo Jesus!


  

AURENY BRAGA


Por que comemorar Natal?

Uma reflexão,

O Natal é apenas uma data comemorativa,

um lucro comercial, um divertimento uma festa qualquer?
Uma interrogativa que talvez venha abalar alguns corações,

quando você estiver lendo essa reflexão pense no que você fez,

vai fazer e está fazendo, nossas atitudes falam mais alto que nossas palavras.
Será que já comemoramos e vivenciamos

um Natal de harmonia, de renascimento da vida,

de empatia e de amor ao semelhante?
Podemos vivificar não só um dia de Natal,

mas sim, toda nossa convivência entre os povos?
Pense, faça e viva.


           CARRILHO ARRUDA

NATAL É ALEGRIA ! SIM!

 

Natal! Se lançarmos simplesmente a pergunta: O que é Natal?

Aguém certamente responderá e sem dificuldade, e é sensacional!

Tenho certeza que é o nascimento de um grande menino, pois genial!

A esse menino Deus lhe deu um grande poder! Um poder especial!

Ler em cada ser humano o que este precisa e naturalmente sem igual!

 

É alegria! Natal é felicidade! Natal é harmonia! Natal é  bondade!

 

Alegria com o nascimento de um menino numa estrebaria!

Lá, diferentes de lugares de luxo, e foi onde o Dr. da lei nasceu!

E sem ter frequentado universidade, ensinava todos com alegria!

Grande era o seu poder, que até curava! Pois foi Deus quem lhe deu!

Regozijamo-nos com o nascimento no maior homem que já viveu!

Importante para a humanidade compreensiva, que Ele obedeceu!

Ah! Ensinou-nos a amar ao semelhante! E com um amor constante!

 

Sim. Com certeza Natal é alegria! Data que nos ensina harmonia!

Importante festa para a humanidade comemorar brilhando! Amando!

Mormente, perdoando,  com amor, desculpando-se com esplendor!


 FLÁVIO LEITÃO

Dentro de mais alguns dias, a quase totalidade do mundo ocidental comemora, com júbilo, numa atmosfera de exacerbação dos nobres sentimentos de solidariedade, de magnanimidade e de altruísmo, o nascimento de Jesus, o Rei dos Reis, na província romana de Belém da Judeia ocorrido há 2020 anos.

Engalanam-se os logradouros púbicos, às custas de recursos da eletrônica moderna, com luzes coloridas, que se acendem e se apagam, intermitentemente, numa tentativa frustra de imitar a inigualável beleza das cintilações das estrelas celestiais.

Casas comerciais, num pseudoespírito de religiosidade, aproveitam a oportunidade para estimular o execrável hábito do consumismo, emulado pelo capitalismo ateu.

Nasce, nessa época do ano, como que por geração espontânea, uma emoção de doce enlevo, que se dispersa equanimemente entre as pessoas, apascentando os ânimos, desfazendo ódios, desenvolvendo o sentimento dos sentimentos: o amor ao próximo.

Os estudos relacionados ao nascimento de Jesus enquadram-se na amplidão dos ensinamentos sobre a Natividade. Ali se constata, dentre inúmeros relatos sobre Jesus Cristo, a sorte do recém-nato ao escapar da insânia fúria de Herodes, que, temendo a perda de seu reinado determinara a matança indiscriminada de todos os rebentos masculinos nascidos há dois anos.

Nasceu o Menino Jesus numa manjedoura, por falta de lugar em hospedaria na cidade, no tempo em que se cumpria o senso determinado por Quirino.

Logo após o nascimento, fugindo do morticínio determinado por Herodes, José e Maria exilaram-se no Egito.

A alegria que nos envolve e nos emula a falar sobre a maior festa do mundo cristão, não passou a existir imediatamente após Seu nascimento.

Muito pelo contrário, houve época em que a comemoração dessa grande festa era proibida, como na Inglaterra do século 17, quando o puritano Oliver Cromwell, exercendo suas funções de Chanceler, chegou a determinar a morte de cristãos que, por ventura, se aventurassem a comemorar o nascimento do Menino Jesus.

Na realidade, há poucos informes sobre o nascimento de Jesus Cristo. Coube a dois evangelistas – Lucas e Mateus – as primeiras citações sobre o nascimento do mais controvertido de todos os judeus.

Em Mateus (1: 18-25), lê-se: “Eis que a Virgem concebeu e dará à luz um filho que se chamará Emanuel, que significa Deus conosco”.

Em Lucas (2: 1-20), lê-se: Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz um filho primogênito e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio porque não havia lugar para eles na hospedaria”.

Comentam os dois evangelistas que o nascimento do Menino Jesus foi em Belém, na província romana da Judeia, em vez de ter sido na humilde vila de Nazaré, na Galileia.

Os historiadores ligados à Natividade encontram algumas incongruências nas citações dos dois grandes evangelistas, vez que Lucas afirma ter o censo de Públio Sulpício Quirino ocorrido previamente ao nascimento de Jesus enquanto que Mateus informa ter Jesus nascido no reinado de Herodes, o Grande que teria falecido 4 anos antes do censo.

O fato é que tais documentos foram escritos como informações teológicas e não como simples relatos históricos.

Por outro lado:

Se a primeira celebração do grande acontecimento do mundo cristão foi no ano de 336 d.C, na cidade eterna de Roma, ou em meados do século II d.C., na misteriosa Turquia, marco divisor entre Europa e Ásia;

Se foi realmente o Papa Júlio I que, após esmerada investigação, proclamou o dia 25 de dezembro do ano de 350 d.C. como o dia do nascimento de Jesus;

Se foi o Imperador Justiniano quem, em 529 d.C., deu a essa data a característica de um feriado nacional;

Se a instituição da comemoração do nascimento de Jesus data do século IV d.C., conforme tradição da Igreja ocidental ou do século V d.C., segundo a tradição da Igreja Ortodoxa oriental:

Se a origem dessa grande festa religiosa foi uma tentativa das autoridades romanas de impedir as manifestações desenfreadas da luxúria e da libidinosidade por ocasião da Saturnália, festa permissiva em homenagem a Saturno;

Se o Natal é uma comemoração que corresponde ao sincretismo das comemorações da Saturnália e do Yule, este último uma festa pagã existente na Europa pré-cristã, com a finalidade de comemorar o solstício de inverno do hemisfério norte;

Se foi o nobre italiano Giovanni di Pietro di Bernardone – o revolucionário São Francisco de Assis – que desenvolveu a tradição da lapinha, por volta do ano de 1200;

Se a data do nascimento de Jesus foi adaptada ao chamado calendário gregoriano do Papa Gregório XIII em fevereiro de 1582;

Se a tradição de se ornar o pinheiro como símbolo da época do nascimento de Cristo foi ideia do controvertido monge agostiniano Martinho Lutero que completou recentemente 500 anos de sua Reforma e que ao olhar para o céu por entre os galhos de um pinheiro, viu estrelas como se estivessem coroando aquela árvore;

Se o alentado trabalho de Sir Isaac Newton – Observações sobre as Profecias de Daniel e do Apocalipse de São João, datado de 1733- contribuiu para matematicamente, determinar o nascimento do Cristo;

Todos esses “SE”, caríssimas confreiras e prezados confrades, minimizam-se, apequenam-se, tornam-se secundários diante dos ensinamentos da Cristologia, interpretada por mentes brilhantes como a de  um Pierre Teilhard de Chardin, Padre Jesuita francês, a de um Ratzinger, o Papa Resignatário, e de tantos outros homens de boa vontade, bem como possuidores da fé que herdaram de seus pais.

Por isso, aproveitemos a época de Natal para juntarmo-nos à coorte celestial dos anjos, dos arcanjos, dos querubins e dos serafins para glorificarmos o nascimento do Menino Jesus.

Gozemos a alegria imanente do Natal, dando-nos as mãos, e dancemos radiantes a grande ciranda da paz, da aceitação das diferenças, da tolerância, do combate ao fundamentalismo, do culto ao amor ao próximo, ensinamento maior da filosofia cristã.

Rezemos, genuflexos, pedindo ao aniversariante que se apiede de nós e proteja este grandioso País da sanha do capital internacional, da venda graciosa das nossas riquezas naturais, do pré-sal, do titânio, do nióbio, do pulmão Amazonas.

Oremos, com fé e contrição, para que o divino aniversariante nos dê coragem para combatermos o racismo, a xenofobia, o individualismo e o egocentrismo que nos desumanisam.

Que o Menino Jesus incuta na mente dos nossos valorosos militares, guardiães desta Pátria e da democracia, a coragem de defenderem, se necessário com o sacrifício da própria vida, a Base de Alcântara, a soberania nacional.

Supliquemos, do âmago dos nossos corações, a substituição, por meio do voto, dos políticos desonestos por políticos no verdadeiro sentido socrático, que legislarão com o objetivo maior de diminuir o abissal fosso social, essa espécie de Esfinge que, diariamente, ceifa vidas inocentes e que espera a vinda de um Édipo para destruí-la.

Roguemos ao Menino Jesus a coragem de utilizarmos, como mulheres e homens devotados à Literatura todo o nosso denodo e arte, todo o nosso conhecimento para a disseminação da cultura da paz, para a harmonização entre os contrários, para o culto ao amor, à felicidade.

Imploremos ao Menino Jesus, humildemente, que, do alto da Sua glória, neste Seu aniversário, conceda-nos a virtude teológica da esperança de termos um mundo pacífico e próspero.

Por último, mostremos nosso afeto, nosso amor, nosso carinho e nosso respeito ao Menino Jesus, ovacionando-O com uma expressiva salva de palmas. OBRIGADO

GONZAGA MOTA

TERCETO PARA VIRGEM MARIA

                                                       

Bondosa Senhora; Imaculada Conceição

Mãe de Jesus e de todos nós

Guarda-nos dentro do teu coração.

 

GILMAÍSE MENDES

 De novo é Natal 

                 

               E o Deus Menino nasce.

               Traz luz, amor, desejos de paz.

               Os homens prometem ser solidários,

               Mas semeiam desigualdades:

               Queimam as florestas, 

               Poluem as águas,

               Degradam a mãe terra.

 

              2020- Covid 19'

              Ano propício a reflexões,

              Ao convívio mais intenso das famílias.

              Quão valiosos são os mestres,

              Reconhecem os pais.

              Novas formas de trabalhar,

              De estudar, de viver.

               

             E você, Menino de Belém,

             Invocado de mil maneiras insólitas:

             Milhões de almas sem saber porquê

             Estão a lhe pedir socorro.

             Aqui na terra, bilhões de aflitos  

             A suplicar clemência pelos que se foram '

             Outros tantos a agradecer os recuperados.           

             

GRECIANGONNY CARVALHO CORDEIRO


ENTÃO É NATAL

 

Grecianny Carvalho Cordeiro

Promotora de Justiça e Escritora


            Então é Natal.

         O ano se aproxima do fim. Sem que sequer tenha começado. Sem que sequer tenha sido vivido com toda a plenitude, realizando os sonhos almejados, concretizando as metas traçadas. O mundo parou. O tempo parou.

           De forma atípica e inusitada, chegamos ao final do ano sem que tenhamos comemorado o Dia das Mães, o Dia dos Pais, o Dia das Crianças, nossos aniversários e os daqueles que nos são caros. Não houve festa, bolo, troca de presentes ou mesmo almoço de família nos dias de domingo. Não houve abraços apertados entre irmãos que demoram a se encontrar. Não houve trocas de olhares de puro deleite entre o pai idoso orgulhoso do filho. Não houve cheiros carinhosos da filha na testa da mãe idosa. Não houve, sequer, trocas de insultos à mesa entre parentes, nos tradicionais encontros familiares. O ser humano se reinventou.

           Talvez seja o momento de, mais do que nunca, celebrarmos com alegria e renovadas esperanças a data de nascimento do menino Jesus, afinal, inúmeras foram as provações nesse ano tão difícil marcado por uma pandemia de proporções assombrosas.

          Talvez seja o momento de, olharmos para nós mesmos e avaliarmos os ensinamentos extraídos do involuntário confinamento: as perdas e os ganhos, as alegrias e as tristezas, as dificuldades e os desafios superados, os amores e os dissabores.

            Porque “quando vier o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá” (Coríntios 13:10), e que permaneçam a fé, a esperança e, sobretudo, o amor.

 JAILDON CORREIA


A Visitação ao Menino Jesus

          

Na cidade de Belém

Nasceu o Salvador

Numa simples manjedoura

Para Glória do Senhor.

Pastores o visitaram

E ao mundo anunciaram

Cercados de grande esplendor.

  

E depois de trinta dias,

Houve a apresentação

Do menino Jesus no templo,

Como manda a tradição.

Os Reis Magos visitaram

Jesus e o presentearam,

Fazendo uma adoração.

  

Como Pastores e Reis Magos,

Façamos visitação

A nosso Senhor Jesus,

Que é o carente irmão,

Levando a nossa ajuda

Para ver se o mundo muda

Em fraterna comunhão!

JAKSON ALBUQUERQUE

CINQUAINS DE NATAL


Natal,

Alegria, amor.

Rezas, cantos, doações.

Deus está sempre conosco.

Felicidade.

 

Dezembro.

Paz, felicidade.

Sorrindo amando, rezando.

Festa mais bonita do ano.

Natal

 

Festa.

Muita gente.

Cantando e correndo

Nascimento de meu Jesus.

Natal

 

Natal

Festa religiosa.

Rezando, presenteando, amando.

Menino Deus nascei no Natal

Advento.

 

Noite.

Estrela, guia.

Magos, presentes, cantos!

Filho de Maria nasceu hoje.

Festa.


JOÃO BOSCO

NATAL, OUTRAS PALAVRAS

 Natal de Jesus, mesmo quando a noite é mais escura e clamamos por um novo tempo;

Natal de Jesus, um rastro de rejeitos de minério, lama e destruição da Samarco e da Vale arrasaram rios, córregos, estradas, vegetação nativa, áreas de preservação permanente, ceifaram centenas de vidas e sonhos e prevaleceu a impunidade;

Natal de Jesus, dos hospitais em estado terminal que matam os teus filhos;

Natal de Jesus, de um tempo em que nos restam vestigios de afagos e a busca da força na oração.

Natal de Jesus, nascido queimado nos campos pelo fogo devastado, sonhando com as chuvas do amanhecer.

Natal de Jesus, com a vaidade de Narciso se explodindo em racismo.

Natal de Jesus, dos tempos de alegria, hoje, de infecção, dor e agonia;

Natal de Jesus, em que os farsantes tambem oram;

Natal de Jesus, em que laços se desfazem sem abraços e reencontros.

Natal de Jesus, de obreiros da saúde em busca de uma segunda chance;

Natal de Jesus, tire-nos de tamanha Cruz.


JÚNIOR BONFIM

JESUS, POETA SOLAR!

  

Ele veio lançar uma luz em forma de semente

Na aridez do coração humano insolente,

Transmutar o peito em um santuário libertador

E fazer da nossa alma um sacrário de amor!

  

Seu riso era como o sorriso do Oceano em prosa:

Nos engolia como uma indomável onda volumosa

E nos devolvia em noturno silencio de lua cheia

Como música suave deslizando sobre a areia!

  

Sua mão, terna e flexível, sabia chicotear a hipocrisia,

Arrancava a trava da maldade, restituía a chave da alegria.

Ante o poder, emitiu um silêncio incômodo e estrepitoso.

Mostrou-nos uma paz corajosa, um caminho radioso.

 

Neste dezembro, uma vez mais, cantamos sua sagrada Luz

Salve, oh Espírito Amanhecido, Poeta Solar, Menino Jesus! 



JOSÉ OLÍMPIO

NATAL VERDADEIRO

No último b-r-o-bro de um ano que não tive outro igual nestes sessenta e nove fevereiros. Cabelos prateadas e munido de seis parafusos metálicos na parte lombar da surrada coluna vertebral. Como bilhões de outros terráqueos, infância e adolescência sem alimentação adequada e saúde frágil e as outras carências tão discutidas por parlamentares e governantes. Malfadadas políticas, via de regra, perpetuando a mancha das desigualdades sociais, em todas as épocas, mapeando de  polo a polo o planeta, cujo azul deu lugar à fumaça e agregados.

E o Papai Noel vem... que pandemia que nada! Vai morrer muita gente ainda. Mas isso é comum... sempre morre muita gente. Esperemos a vacina (é o jeito!). Da Direita ou da Esquerda? Mas “O velhinho sempre vem...” Um mito (no sentido desgastado da palavra), um logro eterno, imune a doenças, corrupções e liseiras. Eu já desfilei, sim,  nos meus círculos, de sapatos e roupa novos, em alguns natais. Circulando de olhos e nariz fechados, nos diversos recantos da monstruosa e ex-hospitaleira (e põe ex nisso!) capital dos cearenses, ávida por explorar estes, e os que aqui chegam...

Ah...Este espaço é pequeno e nobre, não cabem tais sentimentos. Vamos falar de coisa boa, de alegria... Estamos no Advento. Esperança e paz que nos traz um menino pobre e perseguido... Este sim, é o aniversariante. Ele quer estar entre nós. Ele está nos familiares, amigos, vizinhos e transeuntes. Nos profissionais e executivos que nos assistem, bem e mal. Assume a figura dos motoqueiros e demais escravos do século XXI. Nos ricos exploradores e nos moradores de rua... Alegra-se com os alegres, chora com os que sofrem. Ele está na fala “dos que clamam no deserto”, por justiça... Façamos de fato um Natal de Luz, o verdadeiro natal do Menino Jesus...


JÚLIO LÓSSIO

Como sinto esse Natal

Natal festa pagã.

Comidas finas, brindes com bebidas espumantes, farfalhar da abertura de presentes.

Natal festa cristã.

O presépio, a veneração a Jesus menino, a oração, a Missa do Galo.

Em estado de torpor contemplo tudo a distância.

Na rua uma criança maltrapilha implora por uma moeda, um pão. A maioria continua andando sem lhe dar atenção. Uns poucos param e de longe, atiram uma moeda ou uma comida qualquer. Parecem que têm nojo e medo daquele pequenino. Um homem se aproxima, entrega um presente e sai com ar de vitória, parece que se penitenciou de todas suas faltas.

Nas festas cristãs procuro e não encontro aquela criança de rua, vejo todos bem vestidos e muitos contritos em orações, pedem a Jesus proteção para si e os seus.

Nesse transe sinto um vazio profundo, o mesmo refletido nos olhos de muitos que convivo, em minhas reuniões virtuais diárias.

Falta-me ar, meu coração bate lentamente, a visão é turva e as imagens se embaralham, a perda de consciência está próxima.

Subitamente meu filho me desperta, me abraça forte e longamente. Pouco a pouco volta o ar, os batimentos cardíacos se normalizam, desperto do transe e sinto todas vibrações de meu corpo e espírito voltarem à normalidade.

Fico alegre e vibro por ter descoberto o sentido do Natal, um simples ABRAÇO.

Saia distribuindo ABRAÇOS de todas as formas possíveis, pois assim você estará dando as pessoas, a cura para um dos males da pandemia, a SOLIDÃO.


LUCAROCAS

LUZ DA PALHA


Foi nas palhas de forragem

Que um menino nasceu

Numa humilde estalagem

Onde tudo aconteceu

Quando a jovem Maria

Naquele instante paria

Todo amor que era seu.

 

Um amor de pura fé

Que por Deus foi concebido

Por seu marido José

Num milagre concedido

Pois sem haver relação

Deus fez a concepção

Para um menino nascido.

 

Assim Maria dá luz

Com seu amor tão fecundo

Ao Menino Jesus

Traz sentimento profundo

José se rende ao amor

Pois Jesus será Senhor

Que trará luz ao mundo.

 

Ali Deus os agasalha

Numa benção sem igual

Naquele berço de palha

Há um brilho natural

Que resplandece em luz

É o sorriso de Jesus

Anunciando o Natal.

 


MARCUS FERNANDES


                           NATAL, A ÚLTIMA ESPERANÇA

                                                                     

NATAL. A minha última esperança

é o renascimento de Jesus.

Muito embora morrido numa cruz

Voltará com toda pujança.

 

No meio de terrível pandemia

que vem assolando a humanidade

sacrificando vidas com maldade

só em ti Jesus, penso noite e dia.

 

Certo, passará a desesperança

em que vive a população aflita

e a minh´alma dentro do peito grita

 

por ti Jesus, a última esperança

que resta para nossa salvação.

Por isso eu ti peço proteção


MICHELLY BARROS

COMPROMISSO

    Existem coisas na vida que são inadiáveis e uma delas é um almoço semanal que tenho com duas personalidades que muito admiro, e acredito que esse sentimento seja mútuo. Quarta-feira é o dia marcado no calendário para esse pomposo acontecimento e no dia anterior já vou dormir ansiosa por ocasião desse tão importante evento.

     São duas irmãs. A mais velha é loura de cabelos cacheados, longilínea, boca carnuda, olhos angelicais cor de mel. A mais nova é morena clara, vastos cabelos negros e sedosos que parece ter sido desenhada por ter traços tão delicados.

   Sou recebida sem cerimônias, assim como deve ser entre amigos que realmente se querem bem. Abraços, sorrisos, beijos matinais, sim, porque se vou para o almoço já chego na hora do café para aproveitar um pouco mais de tão boa companhia.

     Invariavelmente cumprimento a dedicada mãe das duas moças e fico com elas no sofá. Lemos, cantamos e gravamos canções conhecidas, fazemos quebra-cabeças, e rimos bastante, isso quando uma das duas não está aborrecida com algo. Às vezes as duas brigam entre si, há choro, mas logo uma pede desculpas à outra e ambas se abraçam acabando com o mal-entendido.

      O almoço é servido regado a suco de manga ou de abacaxi. Tudo transcorre normalmente, pelo menos quase sempre. Volto para casa feliz por ter desfrutado de tão agradáveis criaturas. Elas também me visitam, pelo menos uma vez por semana. Gostam de folhear meus livros, apreciam ver minhas bonecas, adoram cuidar de minhas plantas, mas o que elas amam de paixão: descobrir curiosidades científicas.

        As réplicas de dinossauros são as favoritas. Querem saber os nomes: Esse é o Rex, aquele é o Tricerátopo e o outro maior é o Brontossauro. Repetem os nomes extasiadas, querem realmente se familiarizar com eles. Reconhecem os artrópodes da minha coleção, vasculham os “tesouros” dos meus baús, usam o chapéu de bruxa e fazem sons engraçados imitando as habitantes da antiga Salem.

   Gostam de “arrumar” meu guarda-roupas. Experimentam três ou quatro perfumes de uma vez, usam minhas luvas e leques, avaliam meus relógios e anéis, dão corda na minha caixinha de música e dedilham meu pianinho que já conta mais de três décadas de existência. Ficam fascinadas com minha ampulheta de areia rosa, gostam de ver meus incontáveis álbuns de fotos... Há tantas histórias para se contar!

       Adoram ir ao shopping, assim como eu. Escolhemos roupas e sapatos e elas sempre querem saber minha opinião sobre os modelitos. Lanchamos, passeamos e nos divertimos em brinquedos motorizados. Na praia nadamos tranquilamente nas piscininhas que se formam na Praia do Futuro, pois acreditamos que as experiências são as únicas coisas que ninguém nunca poderá tomar de nós

    As fotos das duas estão espalhadas pela casa, em locais de destaque. Meus amores são artistas. Adoram pintar e desenhar. A primogênita já escreve seu nome e a mais novas reconhece as letras. Sim. No auge dos seus quatro e dois anos de idade essas duas meninas preenchem boa parte de meus pensamentos, de minhas preces por um mundo melhor. Peço ao Senhor do Universo que elas sejam o que desejarem ser, e que sejam extremamente felizes. Não me foi permitido ser mãe, não transferi a nenhum ser minhas poucas virtudes e imensos defeitos, mas agradeço a Deus a oportunidade diária de ser a “tia Mixeri” da Sophia e da Nynna. Com elas aprendi que o amor não se divide, e sim que se multiplica, uma verdade que não se explica, apenas se sente.

MÔNICA TASSIGNY

 Beleza Plena”

Tu vens... tu vens...posso sentir os teus sinais! Beleza absoluta, brilho e esplendor. É belo em si, sem correção. É sua essência natural radiar luz, expandir a graciosidade. Lindamente advérbio, substantivo e adjetivo, completo, pleno! Minha alma te deseja noite e dia.

Referência subjetiva e objetiva. O belo absoluto, sem conceitos, representado pelo nascimento de um Menino Deus a cada 25/12 por todos os séculos. O exato momento em que tudo se encontra amor e verdade, justiça e paz, luz e beatitude.  Meu espírito te procura em profusão.

 Todas as virtudes perfeitas, a tocha de fogo e de brandura, arde e é balsamo, infinito, incomum. Ouro, mirra, incenso, cedro, acácia, jasmim e todos os odores calmantes do corpo., perfumes e delicadezas sem fim. Não importa se ateu ou cristão: Batista, Evangélico, Luterano, Católico etc. Deus é Deus:  início, meio e fim. Não falta nada!

Nascentes de água, rios, oceanos e mares.  Relevos, planícies, vale, animais e vegetação. Tudo! Inalcançáveis sensações, inabalável poder. Bruma leve das paixões que vem de dentro... Todo meu ser te procura, irresistível atração. Tudo o que é belo vem de ti em torrentes de sentimentos, surpreendentes emoções, experiência do sobrenatural. Quem te experimentou não vive sem tua carne, sem teu sangue.

Deixar-se levar, fluir, encontrar o sagrado, contemplar os mistérios, reconectar com os inúmeros benefícios carnais e espirituais. Abrir o coração para todas as inteligências, emoções e benevolências. Fazer-se manjedoura da Divina Graça, da Beleza Plena...Plena Beleza...Exponencialidade Impactante...  Amor e Descanso...

 

NIRVANDA

Natal, festa de paz e amor.

....A PRESENÇA DIVINA enche o coração de

esperança e paz.

....A criança do presépio, nosso Pai Eterno, manifesta

o cuidado para com todas as pessoas do mundo.

,, Senhor Jesus Cristo, esteja sempre perto de

nós, para nos abençoar e nos guiar, derramando

suas bênçãos eternas em nossas famílias, para que

vivamos com harmonia, concórdia, e fraternidade.

Chegou o momento de olharmos uns para os outros,

respeitando e compartilhando as ideias e opiniões.

O nascimento de Jesus ilumina a nossa vida e nos

ensina a viver fraternalmente.

O Natal do Senhor, se torna pela força e luz,

ensinando - nos a amar e respeitar as relações

humanas vividas segundo a lei de Deus, que edificam

o ser humano e plenifica a criação.

Segundo o padre Paulo Júnior Silva Leão " A marca

característica do cristão é a esperança. O detalhe

que merece destaque é que o cristão conjuga o

verbo esperar, ou seja, não fica parado, estagnado,

esperando, mas coloca-se a serviço, preparando o seu

coração para viver a vida divina."

Natal, festa de paz , amor e luz!


Maria Nirvanda Medeiros.

Dezembro/2020.


PAULO MENDES

      Mil Venturas! -            

      

              Desejar mil venturas

              Na data igual

              No mundo todo...

              Dizer baixinho

              Que  somos irmãos

              Pela paternidade divina

              Que nos permite gritar:

              Salve o Cristo de Deus

              Que nos inspira

              Festa de amor!

 

PAULO ROBERTO


NATALDEMIA


Paulo Roberto Cândido


Natal é Natal com ou sem pandemia
noite de Luz, de Paz e de Amor
com a esperança sem a máscara da agonia
numa aglomeração de Fé para a remissão     da dor

O menino Jesus traz consigo o sinal
da cura e libertação da alma humana
imunizando-a com uma    Glória  vacinal
que a afasta da virulência mundana

Talvez os povos pelo mal contaminados
compreendam o significado real da Nataldemia
e pela fraterna comunhão sejam convidados
para a noite feliz sem o isolamento da alegria

Após tanto tempo de sorrisos escondidos
e de abraços guardados na gaveta da saudade
o Natal aproxima os corações não mais sofridos
recheados agora com o Evangelho e a Verdade

O mundo todo vai viver a Nataldemia
sem diferenças entre os credos e as raças
nenhum país ficará  sem a angelical sinfonia
nem sem o cintilar das luzes embelezando as praças

 

SERIDIÃO CORREIA

NATAL DE UM MORADOR DE RUA

Seridião Correia Montenegro

Deitado sobre jornais na porta do Teatro, João Mateus sentiu sobre o rosto moreno o intenso calor do sol, acordando-o precisamente às 06h:00. Perpassaram por sua cabeça algumas lembranças inesquecíveis. Na adolescência, era chamado pelos amigos de Johnny, por ter o nome parecido e grande semelhança física com o cantor Johnny Mathis; moreno, cabelo black power, sorriso cativante, além de uma inacreditável semelhança na voz, quando cantava. Lembrou então, com tristeza, por que estava vivendo como morador de rua há exatamente um ano, desde o Natal anterior, quando, além da confraternização natalina, iria comemorar a formatura em Medicina e pedir em casamento Daniela, sua colega de turma. Aquele longínquo dia tinha sido muito intenso, cheio de compromissos, mas, por volta de 20 horas, entrou na mansão. Logo sentiu, pela frieza do cumprimento do Dr. Antunes, que não seria aceito naquela família: era negro, pobre, de família humilde e órfão de pai e mãe, tendo a seu favor o fato de ser muito inteligente e brilhante em tudo o que fazia. Na hora da ceia, adiantou-se à frente da mesa e, com palavras harmoniosas e muita emoção, começou a formular o pedido de casamento, logo interrompido bruscamente pelo pai de Daniela: – Você é um negrinho muito pretencioso. Não se meta a besta. Tenho outros planos para minha filha, que em fevereiro vai fazer residência médica no Mayo Clinic de Minnesota, nos Estados Unidos. Johnny olhou para Daniela e seus olhares se cruzaram, mas ela, muito pálida, baixou a cabeça e deixou-o retirar-se sem dizer palavra. O jovem saiu com o coração amargurado e dirigiu sem destino, até passar pelo centro da cidade, quando viu alguns miseráveis circulando maltrapilhos e tomou uma drástica decisão: iria ficar algum tempo como morador de rua, mas sem drogas. Passou em casa, deixou o carro, vestiu uma roupa simples e se encaminhou para aquele submundo onde ficaria por algum tempo, talvez alguns meses. Nos dias seguintes, tomou conhecimento do sofrimento físico e moral daqueles miseráveis e encontrou uma forma de esquecer o trauma que sofrera, cuidando dos companheiros de infortúnio, nas agressões sofridas, nas derrocadas morais e sobretudo nos momentos em que, muitos deles, “viajavam” sob o efeito das drogas. Sentiu no coração uma razão de viver, ajudando pessoas, como ele, tão infelizes. Às vezes, durante a madrugada, esquecia a sua própria infelicidade, e procurava ajudar os “amigos”, cantando músicas do repertório do seu cantor preferido e quase sósia Johnny Mathis: Tender is the night, Alone again, Too Young, Begin the beguine, It’s impossible..., até perceber que todos estavam tranquilos, dormindo. Depois de um ano, a poupança acumulada para o casamento já estava no fim e ainda não sabia o rumo a tomar. Aquele era um dia de lembranças muito dolorosas: um ano havia se passado, desde que sentira a mais profunda dor de um ser humano – a perda do amor verdadeiro. Passou o dia circulando, em intensa atividade, tentando não pensar, não lembrar. Ao chegar à noite no local de repouso, exausto, sentou no degrau mais alto da porta do Teatro e inesperadamente viu surgir à sua frente o que parecia um de seus lindos sonhos: Daniela, em toda a sua beleza e esplendor. – Vim buscá-lo para o Natal no meu apartamento – e pegou-o pela mão, sem lhe dar tempo sequer de procurar alguns dos seus amigos para se despedir. Ao chegar à entrada do belo apartamento, recebeu um abraço e um carinhoso beijo, que o fizeram esquecer de tudo, e, perplexo, viu à sua frente, em volta da mesa, cada um dos que com ele conviveram nas ruas por um ano, seus amigos moradores de rua, muitos deles recuperados, que entoaram um harmonioso “Feliz Natal”. Nesse momento, Johnny sentiu a alegria da reconquista do rumo de sua vida, do amor e da felicidade, com que tanto sonhara nos últimos doze meses.


 

SOCORRO ALBUQUERQUE

                       Natal   

Natal ! E o que é  Natal?

O que significa esta palavra tão ínfima,

de apneas cinco letras a criânça balbucía?

O que significa esta espêndida maiúscula,

homenagem de amor e gratidão que se anuncia?

 

É a chegada de um nascituro que vem para salvar,

que nasceu entre panos de algodão e capins que se prendiam.

 À mangedoura singela capaz de acomodar

um Menino Rei, o símbolo de todos os Lares.

 

Na esperânça do advento, que tanto mexe com a gente,

na melodía do pranto que  os anjos irradiam seu canto,

na espectativa da mente que alegra toda contente, o universo inteiro remexe naturalmente, indagando pelo propósito: O que é o Natal?

Natal ! Natal, é a chegada triunfante; um humilde e destacante, que adentra à estribaria com sêde de renovar, com fome de ensinar o que é o verbo amar.

 

José e Maria, pais do Rei Nazareno, ditados pelo espírito Criador do Univérso, orientados pela santidade de Sua fé fogem em busca daquele humilde estábulo que guiados pela estrela luminosa, encontro o apoio destinado ao acontecimento.

 

Acontecer o esperado é uma porta magnetizada pelas mãos Criadora que se elastece em direção a todas as fronteiras da terra, num ângulo de abertutura impreessionanante e deslumbrubrante para a entrada triunfante do Rei Menino, cujo poderes se espalham milagrosamente em busca da salvação humanitária.

Isto é o que denominamos de Natal, que aliás muitos são os convidados, porém a decicisão é sua.

 

Entretantos há muitos  os que nunca se atentaram no sentido de vivenciar o advento do Verdadeiro Natal,  que é sempre dolorosamente, confundido com a célebre data engrenada a chegada do “Papai Noel”.

 

Figura conhecida e bem aceita pela sociedade, especialmente, pelas criânças que foram apenas mal orientadas, e não compreenderam a verdadeira diferença entre fatos antagônicos.

Natal simboliza a data provável do nascimento de Jesus Cristo (25  de Dezembro). Data comemorada pelos cristãos.

Ocasião de profunda reflexição.e repeito.

 

Refletir sobre o nosso comportamento espiritual, se comprometendo com o respeito e a dignidade do aniversáriante O qual a Igreja O considera o Rei Onipotente do Universo.

 

Todos aqueles que creem e professam esta mesma fé, dobrarão os joelhos em reverênçía a Este Deus cuja crença nossa, nos faz admitir a mesma profissão de fé.

Este é o dia do Natal,  para todos aqueles que professam a doutrina de Cristo.

 

Quanto ao  simbolismo do tão almejado “Papai Noel”, festa totalmente cultural, haverá respeito e entusiasmo, pois sabemos reconhecer as diferentes mensagens criadas pela humanidade e vividas de comum acôrdo com suas realidades.

                                             

 

 

Socorro Albuquerque/

                                                          Fortaleza, 04/12/ 2020.

 


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