AQUI SERÃO POSTADOS OS TEXTO DO PROJETO DO NATAL 2020
(Os texto serão postados em ordem alfabética dos Acadêmicos,
e não por número de cadeiras, e a responsabilidade do texto é de cada autor)
ANGÉLICA SAMPAIO
Natal da esperança!
Natal é época de reflexão.
Tempo de partilha e de solidariedade.
Em tempos de pandemia
É a alegria de ter entes queridos saudáveis.
É encher o coração de fraternidade
E assim compartilhar amor e afeto.
É repartir o pouco ou o muito que se tem
Com quem precisa...
Natal! Tempo do menino Jesus
Que nasceu para trazer luz à humanidade.
Desejo que esse momento de união
Encha o coração das pessoas de compaixão.
Que o Natal seja de fato o tempo da renovação.
Natal da esperança!
ANÍZIO ARAÚJO
NATAL
Anízio Araújo
Aproxima -se mais um aniversário
Da vinda do Cristo, o Salvador
Aquele que demonstrou seu amor
Na face estampada do sudário.
De Deus Ele foi seu emissário
Provou isso tão logo que nasceu
Dos magos do Oriente recebeu
Presentes e fé no Santuário.
Os milagres marcaram sua vida
Assim contam os livros dos arcanos:
Da água Ele fez outra bebida.
A crença que hoje afasta desenganos
E torna a mente mais fortalecida
Nasceu com Jesus há dois mil anos.
ARI SIDOU
É Natal! É hora de comemorarmos o nascimento d’Aquele que teve por missão salvar a humanidade.
Será
hora, também, das habituais confraternizações em que, nos abraços, sentimos as
emoções resultantes das amizades conquistadas?
Lamentavelmente,
não! Estamos trilhando uma das piores crises arquitetadas contra a humanidade,
ceifando milhares de vidas, o que nos obriga o distanciamento e somente os
encontros virtuais.
É
lamentável não podermos sentir o prazer da aproximação e de um afetuoso abraço
de Feliz Natal.
Contudo,
essa pandemia nos tem ensinado, e muito, que nada é mais importante do que a
saúde; que somos todos iguais em valores na esfera social; que graças aos
integrantes das categorias mais humildes(entregadores de alimentos, lixeiros,
faxineiros, zeladores, porteiros, auxiliares de saúde) conseguimos sobreviver.
Aprendemos
a lição de que todos somos importantes para perpetuar a sobrevivência humana. É
hora de recolhimento e meditação.
É
hora de fazermos um balanço mental e um auto-confiteor para chegarmos à conclusão de que tudo ou quase tudo, por
nós planejado neste 2020, teve um solene revés. É hora de reconstruir e de
reavaliar os nossos valores e projetos.
Elevemos
nossas mentes aos céus e roguemos ao grande Aniversariante que nos conceda
saúde, paz, felicidade, benquerença e harmonia entre os povos, a fim de que
possamos realizar os nossos mais ardentes ideais no ano novo que se avizinha.
Feliz Natal a todos!
ASSIS ALMEIDA
NATAL,
ÁRVORE DE VALORES
O natal é crédito, e
pertence as todas pessoas, precisamos aplicar a árvore de valores. Pessoas integras,
dignas que estão por inteiras na arena da vida e lutam bravamente; que erram,
que decepcionam; porque não há esforço sem erros e decepções; que na verdade se
empenham com coragens e clarezas nos seus propósitos de apreciarem e praticarem
as árvores dos valores de paciência, persistência e prudência que reforçam o
equilíbrio de uma vida plena.
A cada dia que passa, nós, como pessoas e
cidadãos, nos deparamos com as INCERTEZAS, OS RISCOS, AS EXPOSIÇÕES EMOCIONAIS
e, hoje, são expostas na maioria das vezes, através das mídias e nas redes
sociais como forma de parecermos como pessoas importantes e de destaque nessa
sociedade consumista que incute culpa e limita nosso potencial e não nos leva a
lugar nenhum e, sim, nos torna pessoas egocêntricas também, porque esquecemos
os menos favorecidos, nossos irmãos e semelhantes... Importante praticar os
princípios morais da árvore de valores.
É natal, véspera de ano novo .... Tempo de
reflexão. O natal faz o mundo um lugar de paz e alegria e de mim um ser digno de amor e
aceitação, reforça a minha formação de
ser humano, minha formação moral, pelos valores que prego que aprecio e quando
cumpro os valores com disciplina, lealdade, sinceridade, honestidade, as minhas
ações são de sinais positivos nos relacionamentos familiares e sociais
De forma especial, o
Natal nos abre os olhos e o coração para o amor; nos propõe que aprendamos a
amar a nós mesmos para que entremos em harmonia conosco mesmos e nos aceite no
aqui e no agora, junto ao próximo e viva bem com os outros e com Deus. Essa é,
além da celebração do Nascimento de Cristo Jesus, a tônica maior do Natal.
Neste Natal não seja tão
triste, mas um manancial de esperança da cura do Covid e da fortificação do
amor divino para que possamos nos abraçar e nos comungarmos mais e mais com
Deus, dignos de Sua Compaixão para com os que sofrem e conosco que nos
agarramos a ele diariamente em nossas orações.
O que é Natal?
O que é o Natal?
Qual será o seu sentido?
Se o bem e o mal
Nos tornam tão imperfeitos
E distantes dos irmãos?
Não importa o que se diz
Nas mídias ou nas redes sociais,
O sentido do Natal
É amar profundamente e incondicionalmente
Tanto a si, quanto ao próximo...
Não importando as origens ou condição social,
Pois Natal é Amor
E Amor incondicional
Porque o Natal é o símbolo
Do nascimento de Nosso Senhor Cristo Jesus!
AURENY BRAGA
Por que comemorar Natal?
Uma reflexão,
O Natal é apenas uma data comemorativa,
um lucro comercial, um divertimento uma festa qualquer?
Uma interrogativa que talvez venha abalar alguns
corações,
quando você estiver lendo essa reflexão pense no que você
fez,
vai fazer e está fazendo, nossas atitudes falam mais alto que
nossas palavras.
Será que já comemoramos e vivenciamos
um Natal de harmonia, de renascimento da vida,
de empatia e de amor ao semelhante?
Podemos vivificar não só um dia de Natal,
mas sim, toda nossa convivência entre os povos?
Pense, faça e viva.
CARRILHO ARRUDA
NATAL É ALEGRIA ! SIM!
Natal! Se lançarmos simplesmente a pergunta: O que é Natal?
Aguém certamente responderá e sem dificuldade, e é sensacional!
Tenho certeza que é o nascimento de um grande menino, pois genial!
A esse menino Deus lhe deu um grande poder! Um poder especial!
Ler em cada ser humano o que este precisa e naturalmente sem igual!
É alegria! Natal é felicidade! Natal é harmonia! Natal é bondade!
Alegria com o nascimento de um menino numa estrebaria!
Lá, diferentes de lugares de luxo, e foi onde o Dr. da lei nasceu!
E sem ter frequentado universidade, ensinava todos com alegria!
Grande era o seu poder, que até curava! Pois foi Deus quem lhe deu!
Regozijamo-nos com o nascimento no maior homem que já viveu!
Importante para a humanidade compreensiva, que Ele obedeceu!
Ah! Ensinou-nos a amar ao semelhante! E com um amor constante!
Sim. Com certeza Natal é alegria! Data que nos ensina harmonia!
Importante festa para a humanidade comemorar brilhando! Amando!
Mormente, perdoando, com amor, desculpando-se com esplendor!
Dentro de mais alguns dias, a quase totalidade do
mundo ocidental comemora, com júbilo, numa atmosfera de exacerbação dos nobres
sentimentos de solidariedade, de magnanimidade e de altruísmo, o nascimento de
Jesus, o Rei dos Reis, na província romana de Belém da Judeia ocorrido há 2020
anos.
Engalanam-se os logradouros púbicos, às custas de
recursos da eletrônica moderna, com luzes coloridas, que se acendem e se
apagam, intermitentemente, numa tentativa frustra de imitar a inigualável
beleza das cintilações das estrelas celestiais.
Casas comerciais, num pseudoespírito de religiosidade,
aproveitam a oportunidade para estimular o execrável hábito do consumismo,
emulado pelo capitalismo ateu.
Nasce, nessa época do ano, como que por geração
espontânea, uma emoção de doce enlevo, que se dispersa equanimemente entre as
pessoas, apascentando os ânimos, desfazendo ódios, desenvolvendo o sentimento
dos sentimentos: o amor ao próximo.
Os estudos relacionados ao nascimento de Jesus
enquadram-se na amplidão dos ensinamentos sobre a Natividade. Ali se constata,
dentre inúmeros relatos sobre Jesus Cristo, a sorte do recém-nato ao escapar da
insânia fúria de Herodes, que, temendo a perda de seu reinado determinara a
matança indiscriminada de todos os rebentos masculinos nascidos há dois anos.
Nasceu o Menino Jesus numa manjedoura, por falta de
lugar em hospedaria na cidade, no tempo em que se cumpria o senso determinado
por Quirino.
Logo após o nascimento, fugindo do morticínio
determinado por Herodes, José e Maria exilaram-se no Egito.
A alegria que nos envolve e nos emula a falar sobre a
maior festa do mundo cristão, não passou a existir imediatamente após Seu
nascimento.
Muito pelo contrário, houve época em que a comemoração
dessa grande festa era proibida, como na Inglaterra do século 17, quando o
puritano Oliver Cromwell, exercendo suas funções de Chanceler, chegou a
determinar a morte de cristãos que, por ventura, se aventurassem a comemorar o
nascimento do Menino Jesus.
Na realidade, há poucos informes sobre o nascimento de
Jesus Cristo. Coube a dois evangelistas – Lucas e Mateus – as primeiras
citações sobre o nascimento do mais controvertido de todos os judeus.
Em Mateus (1: 18-25), lê-se: “Eis que a Virgem
concebeu e dará à luz um filho que se chamará Emanuel, que significa Deus
conosco”.
Em Lucas (2: 1-20), lê-se: Estando eles ali,
completaram-se os dias dela. E deu à luz um filho primogênito e, envolvendo-o
em faixas, reclinou-o num presépio porque não havia lugar para eles na
hospedaria”.
Comentam os dois evangelistas que o nascimento do
Menino Jesus foi em Belém, na província romana da Judeia, em vez de ter sido na
humilde vila de Nazaré, na Galileia.
Os historiadores ligados à Natividade encontram
algumas incongruências nas citações dos dois grandes evangelistas, vez que
Lucas afirma ter o censo de Públio Sulpício Quirino ocorrido previamente ao
nascimento de Jesus enquanto que Mateus informa ter Jesus nascido no reinado de
Herodes, o Grande que teria falecido 4 anos antes do censo.
O fato é que tais documentos foram escritos como
informações teológicas e não como simples relatos históricos.
Por outro lado:
Se a primeira celebração do grande acontecimento do
mundo cristão foi no ano de 336 d.C, na cidade eterna de Roma, ou em meados do
século II d.C., na misteriosa Turquia, marco divisor entre Europa e Ásia;
Se foi realmente o Papa Júlio I que, após esmerada
investigação, proclamou o dia 25 de dezembro do ano de 350 d.C. como o dia do
nascimento de Jesus;
Se foi o Imperador Justiniano quem, em 529 d.C., deu a
essa data a característica de um feriado nacional;
Se a instituição da comemoração do nascimento de Jesus
data do século IV d.C., conforme tradição da Igreja ocidental ou do século V
d.C., segundo a tradição da Igreja Ortodoxa oriental:
Se a origem dessa grande festa religiosa foi uma
tentativa das autoridades romanas de impedir as manifestações desenfreadas da
luxúria e da libidinosidade por ocasião da Saturnália, festa permissiva em
homenagem a Saturno;
Se o Natal é uma comemoração que corresponde ao sincretismo
das comemorações da Saturnália e do Yule, este último uma festa pagã existente
na Europa pré-cristã, com a finalidade de comemorar o solstício de inverno do
hemisfério norte;
Se foi o nobre italiano Giovanni di Pietro di
Bernardone – o revolucionário São Francisco de Assis – que desenvolveu a
tradição da lapinha, por volta do ano de 1200;
Se a data do nascimento de Jesus foi adaptada ao
chamado calendário gregoriano do Papa Gregório XIII em fevereiro de 1582;
Se a tradição de se ornar o pinheiro como símbolo da
época do nascimento de Cristo foi ideia do controvertido monge agostiniano
Martinho Lutero que completou recentemente 500 anos de sua Reforma e que ao
olhar para o céu por entre os galhos de um pinheiro, viu estrelas como se
estivessem coroando aquela árvore;
Se o alentado trabalho de Sir Isaac Newton –
Observações sobre as Profecias de Daniel e do Apocalipse de São João, datado de
1733- contribuiu para matematicamente, determinar o nascimento do Cristo;
Todos esses “SE”, caríssimas confreiras e prezados
confrades, minimizam-se, apequenam-se, tornam-se secundários diante dos
ensinamentos da Cristologia, interpretada por mentes brilhantes como a de um Pierre Teilhard de Chardin, Padre Jesuita
francês, a de um Ratzinger, o Papa Resignatário, e de tantos outros homens de
boa vontade, bem como possuidores da fé que herdaram de seus pais.
Por isso, aproveitemos a época de Natal para
juntarmo-nos à coorte celestial dos anjos, dos arcanjos, dos querubins e dos
serafins para glorificarmos o nascimento do Menino Jesus.
Gozemos a alegria imanente do Natal, dando-nos as
mãos, e dancemos radiantes a grande ciranda da paz, da aceitação das
diferenças, da tolerância, do combate ao fundamentalismo, do culto ao amor ao
próximo, ensinamento maior da filosofia cristã.
Rezemos, genuflexos, pedindo ao aniversariante que se
apiede de nós e proteja este grandioso País da sanha do capital internacional,
da venda graciosa das nossas riquezas naturais, do pré-sal, do titânio, do
nióbio, do pulmão Amazonas.
Oremos, com fé e contrição, para que o divino
aniversariante nos dê coragem para combatermos o racismo, a xenofobia, o
individualismo e o egocentrismo que nos desumanisam.
Que o Menino Jesus incuta na mente dos nossos
valorosos militares, guardiães desta Pátria e da democracia, a coragem de
defenderem, se necessário com o sacrifício da própria vida, a Base de
Alcântara, a soberania nacional.
Supliquemos, do âmago dos nossos corações, a
substituição, por meio do voto, dos políticos desonestos por políticos no verdadeiro
sentido socrático, que legislarão com o objetivo maior de diminuir o abissal
fosso social, essa espécie de Esfinge que, diariamente, ceifa vidas inocentes e
que espera a vinda de um Édipo para destruí-la.
Roguemos ao Menino Jesus a coragem de utilizarmos,
como mulheres e homens devotados à Literatura todo o nosso denodo e arte, todo
o nosso conhecimento para a disseminação da cultura da paz, para a harmonização
entre os contrários, para o culto ao amor, à felicidade.
Imploremos ao Menino Jesus, humildemente, que, do alto
da Sua glória, neste Seu aniversário, conceda-nos a virtude teológica da
esperança de termos um mundo pacífico e próspero.
Por último, mostremos nosso afeto, nosso amor, nosso
carinho e nosso respeito ao Menino Jesus, ovacionando-O com uma expressiva
salva de palmas. OBRIGADO
GONZAGA MOTA
TERCETO PARA
VIRGEM MARIA
Bondosa
Senhora; Imaculada Conceição
Mãe de Jesus
e de todos nós
Guarda-nos
dentro do teu coração.
De novo é
Natal
E o Deus Menino nasce.
Traz luz, amor, desejos de paz.
Os homens prometem ser solidários,
Mas semeiam desigualdades:
Queimam as florestas,
Poluem as águas,
Degradam a mãe terra.
2020- Covid 19'
Ano propício a reflexões,
Ao convívio mais intenso das famílias.
Quão valiosos são os mestres,
Reconhecem os pais.
Novas formas de trabalhar,
De estudar, de viver.
E você, Menino de Belém,
Invocado de mil maneiras insólitas:
Milhões de almas sem saber porquê
Estão a lhe pedir socorro.
Aqui na terra, bilhões de aflitos
A suplicar clemência pelos que se foram '
Outros tantos a agradecer os recuperados.
GRECIANGONNY CARVALHO CORDEIRO
ENTÃO É NATAL
Grecianny Carvalho
Cordeiro
Promotora de Justiça e
Escritora
Então
é Natal.
O
ano se aproxima do fim. Sem que sequer tenha começado. Sem que sequer tenha
sido vivido com toda a plenitude, realizando os sonhos almejados, concretizando
as metas traçadas. O mundo parou. O tempo parou.
De
forma atípica e inusitada, chegamos ao final do ano sem que tenhamos comemorado
o Dia das Mães, o Dia dos Pais, o Dia das Crianças, nossos aniversários e os
daqueles que nos são caros. Não houve festa, bolo, troca de presentes ou mesmo
almoço de família nos dias de domingo. Não houve abraços apertados entre irmãos
que demoram a se encontrar. Não houve trocas de olhares de puro deleite entre o
pai idoso orgulhoso do filho. Não houve cheiros carinhosos da filha na testa da
mãe idosa. Não houve, sequer, trocas de insultos à mesa entre parentes, nos
tradicionais encontros familiares. O ser humano se reinventou.
Talvez
seja o momento de, mais do que nunca, celebrarmos com alegria e renovadas esperanças
a data de nascimento do menino Jesus, afinal, inúmeras foram as provações nesse
ano tão difícil marcado por uma pandemia de proporções assombrosas.
Talvez
seja o momento de, olharmos para nós mesmos e avaliarmos os ensinamentos
extraídos do involuntário confinamento: as perdas e os ganhos, as alegrias e as
tristezas, as dificuldades e os desafios superados, os amores e os dissabores.
Porque
“quando vier o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá” (Coríntios 13:10), e
que permaneçam a fé, a esperança e, sobretudo, o amor.
JAILDON CORREIA
Na cidade de Belém
Nasceu o Salvador
Numa simples manjedoura
Para Glória do Senhor.
Pastores o visitaram
E ao mundo anunciaram
Cercados de grande esplendor.
E depois de trinta dias,
Houve a apresentação
Do menino Jesus no templo,
Como manda a tradição.
Os Reis Magos visitaram
Jesus e o presentearam,
Fazendo uma adoração.
Como Pastores e Reis Magos,
Façamos visitação
A nosso Senhor Jesus,
Que é o carente irmão,
Levando a nossa ajuda
Para ver se o mundo muda
Em fraterna comunhão!
JAKSON ALBUQUERQUE
CINQUAINS DE NATAL
Natal,
Alegria, amor.
Rezas, cantos, doações.
Deus está sempre conosco.
Felicidade.
Dezembro.
Paz, felicidade.
Sorrindo amando, rezando.
Festa mais bonita do ano.
Natal
Festa.
Muita gente.
Cantando e correndo
Nascimento de meu Jesus.
Natal
Natal
Festa religiosa.
Rezando, presenteando, amando.
Menino Deus nascei no Natal
Advento.
Noite.
Estrela, guia.
Magos, presentes, cantos!
Filho de Maria nasceu hoje.
Festa.
JOÃO BOSCO
NATAL, OUTRAS PALAVRAS
Natal de Jesus, um rastro
de rejeitos de minério, lama e destruição da Samarco e da Vale arrasaram rios,
córregos, estradas, vegetação nativa, áreas de preservação permanente, ceifaram
centenas de vidas e sonhos e prevaleceu a impunidade;
Natal de Jesus, dos
hospitais em estado terminal que matam os teus filhos;
Natal de Jesus, de um
tempo em que nos restam vestigios de afagos e a busca da força na oração.
Natal de Jesus, nascido
queimado nos campos pelo fogo devastado, sonhando com as chuvas do amanhecer.
Natal de Jesus, com a
vaidade de Narciso se explodindo em racismo.
Natal de Jesus, dos tempos
de alegria, hoje, de infecção, dor e agonia;
Natal de Jesus, em que os
farsantes tambem oram;
Natal de Jesus, em que
laços se desfazem sem abraços e reencontros.
Natal de Jesus, de
obreiros da saúde em busca de uma segunda chance;
Natal de Jesus, tire-nos
de tamanha Cruz.
JÚNIOR BONFIM
JESUS,
POETA SOLAR!
Ele
veio lançar uma luz em forma de semente
Na
aridez do coração humano insolente,
Transmutar
o peito em um santuário libertador
E
fazer da nossa alma um sacrário de amor!
Seu
riso era como o sorriso do Oceano em prosa:
Nos
engolia como uma indomável onda volumosa
E
nos devolvia em noturno silencio de lua cheia
Como
música suave deslizando sobre a areia!
Sua
mão, terna e flexível, sabia chicotear a hipocrisia,
Arrancava
a trava da maldade, restituía a chave da alegria.
Ante
o poder, emitiu um silêncio incômodo e estrepitoso.
Mostrou-nos
uma paz corajosa, um caminho radioso.
Neste
dezembro, uma vez mais, cantamos sua sagrada Luz
Salve, oh Espírito Amanhecido, Poeta Solar, Menino Jesus!
JOSÉ OLÍMPIO
No último b-r-o-bro
de um ano que não tive outro igual nestes sessenta e nove fevereiros. Cabelos
prateadas e munido de seis parafusos metálicos na parte lombar da surrada
coluna vertebral. Como bilhões de outros terráqueos, infância e adolescência
sem alimentação adequada e saúde frágil e as outras carências tão discutidas por
parlamentares e governantes. Malfadadas políticas, via de regra, perpetuando a
mancha das desigualdades sociais, em todas as épocas, mapeando de polo a polo o planeta, cujo azul deu lugar à
fumaça e agregados.
E o Papai Noel vem... que pandemia que nada! Vai morrer
muita gente ainda. Mas isso é comum... sempre morre muita gente. Esperemos a
vacina (é o jeito!). Da Direita ou da Esquerda? Mas “O velhinho sempre vem...” Um
mito (no sentido desgastado da palavra), um logro eterno, imune a doenças,
corrupções e liseiras. Eu já desfilei, sim, nos meus círculos, de sapatos e roupa novos,
em alguns natais. Circulando de olhos e nariz fechados, nos diversos recantos
da monstruosa e ex-hospitaleira (e põe ex
nisso!) capital dos cearenses, ávida por explorar estes, e os que aqui
chegam...
Ah...Este espaço é pequeno e nobre, não cabem tais
sentimentos. Vamos falar de coisa boa, de alegria... Estamos no Advento. Esperança
e paz que nos traz um menino pobre e perseguido... Este sim, é o aniversariante.
Ele quer estar entre nós. Ele está nos familiares, amigos, vizinhos e
transeuntes. Nos profissionais e executivos que nos assistem, bem e mal. Assume
a figura dos motoqueiros e demais escravos do século XXI. Nos ricos
exploradores e nos moradores de rua... Alegra-se com os alegres, chora com os
que sofrem. Ele está na fala “dos que clamam no deserto”, por justiça... Façamos
de fato um Natal de Luz, o verdadeiro natal do Menino Jesus...
JÚLIO LÓSSIO
Como sinto esse Natal
Natal festa pagã.
Comidas finas, brindes com
bebidas espumantes, farfalhar da abertura de presentes.
Natal festa cristã.
O presépio, a veneração a Jesus
menino, a oração, a Missa do Galo.
Em estado de torpor contemplo
tudo a distância.
Na rua uma criança maltrapilha
implora por uma moeda, um pão. A maioria continua andando sem lhe dar atenção.
Uns poucos param e de longe, atiram uma moeda ou uma comida qualquer. Parecem
que têm nojo e medo daquele pequenino. Um homem se aproxima, entrega um
presente e sai com ar de vitória, parece que se penitenciou de todas suas
faltas.
Nas festas cristãs procuro e não
encontro aquela criança de rua, vejo todos bem vestidos e muitos contritos em
orações, pedem a Jesus proteção para si e os seus.
Nesse transe sinto um vazio
profundo, o mesmo refletido nos olhos de muitos que convivo, em minhas reuniões
virtuais diárias.
Falta-me ar, meu coração bate
lentamente, a visão é turva e as imagens se embaralham, a perda de consciência
está próxima.
Subitamente meu filho me desperta,
me abraça forte e longamente. Pouco a pouco volta o ar, os batimentos cardíacos
se normalizam, desperto do transe e sinto todas vibrações de meu corpo e
espírito voltarem à normalidade.
Fico alegre e vibro por ter
descoberto o sentido do Natal, um simples ABRAÇO.
Saia distribuindo ABRAÇOS de
todas as formas possíveis, pois assim você estará dando as pessoas, a cura para
um dos males da pandemia, a SOLIDÃO.
LUCAROCAS
Foi nas palhas de forragem
Que um menino nasceu
Numa humilde estalagem
Onde tudo aconteceu
Quando a jovem Maria
Naquele instante paria
Todo amor que era seu.
Um amor de pura fé
Que por Deus foi concebido
Por seu marido José
Num milagre concedido
Pois sem haver relação
Deus fez a concepção
Para um menino nascido.
Assim Maria dá luz
Com seu amor tão fecundo
Ao Menino Jesus
Traz sentimento profundo
José se rende ao amor
Pois Jesus será Senhor
Que trará luz ao mundo.
Ali Deus os agasalha
Numa benção sem igual
Naquele berço de palha
Há um brilho natural
Que resplandece em luz
É o sorriso de Jesus
Anunciando o Natal.
MARCUS FERNANDES
NATAL, A ÚLTIMA
ESPERANÇA
NATAL. A minha última
esperança
é o renascimento de
Jesus.
Muito embora morrido
numa cruz
Voltará com toda
pujança.
No meio de terrível pandemia
que vem assolando a
humanidade
sacrificando vidas com
maldade
só em ti Jesus, penso
noite e dia.
Certo, passará a
desesperança
em que vive a população
aflita
e a minh´alma dentro do
peito grita
por ti Jesus, a última
esperança
que resta para nossa
salvação.
Por isso eu ti peço proteção
MICHELLY BARROS
COMPROMISSO
Existem coisas na vida que são inadiáveis e uma delas é
um almoço semanal que tenho com duas personalidades que muito admiro, e
acredito que esse sentimento seja mútuo. Quarta-feira é o dia marcado no
calendário para esse pomposo acontecimento e no dia anterior já vou dormir
ansiosa por ocasião desse tão importante evento.
São duas irmãs. A mais velha é loura de cabelos
cacheados, longilínea, boca carnuda, olhos angelicais cor de mel. A mais nova é
morena clara, vastos cabelos negros e sedosos que parece ter sido desenhada por
ter traços tão delicados.
Sou recebida sem cerimônias, assim como deve ser entre
amigos que realmente se querem bem. Abraços, sorrisos, beijos matinais, sim,
porque se vou para o almoço já chego na hora do café para aproveitar um pouco
mais de tão boa companhia.
Invariavelmente cumprimento a dedicada mãe das duas moças
e fico com elas no sofá. Lemos, cantamos e gravamos canções conhecidas, fazemos
quebra-cabeças, e rimos bastante, isso quando uma das duas não está aborrecida
com algo. Às vezes as duas brigam entre si, há choro, mas logo uma pede
desculpas à outra e ambas se abraçam acabando com o mal-entendido.
O almoço é servido regado a suco de manga ou de abacaxi.
Tudo transcorre normalmente, pelo menos quase sempre. Volto para casa feliz por
ter desfrutado de tão agradáveis criaturas. Elas também me visitam, pelo menos
uma vez por semana. Gostam de folhear meus livros, apreciam ver minhas bonecas,
adoram cuidar de minhas plantas, mas o que elas amam de paixão: descobrir
curiosidades científicas.
As réplicas de dinossauros são as favoritas. Querem saber
os nomes: Esse é o Rex, aquele é o Tricerátopo e o outro maior é o
Brontossauro. Repetem os nomes extasiadas, querem realmente se familiarizar com
eles. Reconhecem os artrópodes da minha coleção, vasculham os “tesouros” dos
meus baús, usam o chapéu de bruxa e fazem sons engraçados imitando as
habitantes da antiga Salem.
Gostam de “arrumar” meu guarda-roupas. Experimentam três
ou quatro perfumes de uma vez, usam minhas luvas e leques, avaliam meus
relógios e anéis, dão corda na minha caixinha de música e dedilham meu pianinho
que já conta mais de três décadas de existência. Ficam fascinadas com minha
ampulheta de areia rosa, gostam de ver meus incontáveis álbuns de fotos... Há
tantas histórias para se contar!
Adoram ir ao shopping, assim como eu. Escolhemos roupas e sapatos e elas sempre querem saber minha opinião sobre os modelitos. Lanchamos, passeamos e nos divertimos em brinquedos motorizados. Na praia nadamos tranquilamente nas piscininhas que se formam na Praia do Futuro, pois acreditamos que as experiências são as únicas coisas que ninguém nunca poderá tomar de nós
As fotos das duas estão espalhadas pela casa, em locais de destaque. Meus amores são artistas. Adoram pintar e desenhar. A primogênita já escreve seu nome e a mais novas reconhece as letras. Sim. No auge dos seus quatro e dois anos de idade essas duas meninas preenchem boa parte de meus pensamentos, de minhas preces por um mundo melhor. Peço ao Senhor do Universo que elas sejam o que desejarem ser, e que sejam extremamente felizes. Não me foi permitido ser mãe, não transferi a nenhum ser minhas poucas virtudes e imensos defeitos, mas agradeço a Deus a oportunidade diária de ser a “tia Mixeri” da Sophia e da Nynna. Com elas aprendi que o amor não se divide, e sim que se multiplica, uma verdade que não se explica, apenas se sente.
MÔNICA TASSIGNY
Beleza Plena”
Tu vens... tu vens...posso sentir os teus sinais! Beleza absoluta, brilho e esplendor. É belo em si, sem correção. É sua essência natural radiar luz, expandir a graciosidade. Lindamente advérbio, substantivo e adjetivo, completo, pleno! Minha alma te deseja noite e dia.
Referência subjetiva e
objetiva. O belo absoluto, sem conceitos, representado pelo nascimento de um Menino
Deus a cada 25/12 por todos os séculos. O exato momento em que tudo se encontra
amor e verdade, justiça e paz, luz e beatitude.
Meu espírito te procura em profusão.
Todas as virtudes perfeitas, a tocha de fogo e
de brandura, arde e é balsamo, infinito, incomum. Ouro, mirra, incenso, cedro,
acácia, jasmim e todos os odores calmantes do corpo., perfumes e delicadezas
sem fim. Não importa se ateu ou cristão: Batista, Evangélico, Luterano,
Católico etc. Deus é Deus: início, meio
e fim. Não falta nada!
Nascentes de água, rios, oceanos
e mares. Relevos, planícies, vale, animais
e vegetação. Tudo! Inalcançáveis sensações, inabalável poder. Bruma leve das
paixões que vem de dentro... Todo meu ser te procura, irresistível atração.
Tudo o que é belo vem de ti em torrentes de sentimentos, surpreendentes emoções,
experiência do sobrenatural. Quem te experimentou não vive sem tua carne, sem teu
sangue.
Deixar-se levar, fluir, encontrar
o sagrado, contemplar os mistérios, reconectar com os inúmeros benefícios
carnais e espirituais. Abrir o coração para todas as inteligências, emoções e
benevolências. Fazer-se manjedoura da Divina Graça, da Beleza Plena...Plena
Beleza...Exponencialidade Impactante... Amor e Descanso...
NIRVANDA
Natal, festa de paz e amor.
....A PRESENÇA DIVINA enche o coração de
esperança e paz.
....A criança do presépio, nosso Pai Eterno, manifesta
o cuidado para com todas as pessoas do mundo.
,, Senhor Jesus Cristo, esteja sempre perto de
nós, para nos abençoar e nos guiar, derramando
suas bênçãos eternas em nossas famílias, para que
vivamos com harmonia, concórdia, e fraternidade.
Chegou o momento de olharmos uns para os outros,
respeitando e compartilhando as ideias e opiniões.
O nascimento de Jesus ilumina a nossa vida e nos
ensina a viver fraternalmente.
O Natal do Senhor, se torna pela força e luz,
ensinando - nos a amar e respeitar as relações
humanas vividas segundo a lei de Deus, que edificam
o ser humano e plenifica a criação.
Segundo o padre Paulo Júnior Silva Leão " A marca
característica do cristão é a esperança. O detalhe
que merece destaque é que o cristão conjuga o
verbo esperar, ou seja, não fica parado, estagnado,
esperando, mas coloca-se a serviço, preparando o seu
coração para viver a vida divina."
Natal, festa de paz , amor e luz!
Maria Nirvanda Medeiros.
Dezembro/2020.
PAULO MENDES
Mil Venturas! -
Desejar mil venturas
Na data igual
No mundo todo...
Dizer baixinho
Que somos irmãos
Pela paternidade divina
Que nos permite gritar:
Salve o Cristo de Deus
Que nos inspira
Festa de amor!
PAULO ROBERTO
NATALDEMIA
Paulo Roberto Cândido
Natal é Natal com ou sem pandemia
noite de Luz, de Paz e de Amor
com a esperança sem a máscara da agonia
numa aglomeração de Fé para a remissão da
dor
O menino Jesus traz consigo o sinal
da cura e libertação da alma humana
imunizando-a com uma Glória vacinal
que a afasta da virulência mundana
Talvez os povos pelo mal contaminados
compreendam o significado real da Nataldemia
e pela fraterna comunhão sejam convidados
para a noite feliz sem o isolamento da alegria
Após tanto tempo de sorrisos escondidos
e de abraços guardados na gaveta da saudade
o Natal aproxima os corações não mais sofridos
recheados agora com o Evangelho e a Verdade
O mundo todo vai viver a Nataldemia
sem diferenças entre os credos e as raças
nenhum país ficará sem a angelical sinfonia
nem sem o cintilar das luzes embelezando as praças
NATAL
DE UM MORADOR DE RUA
Seridião
Correia Montenegro
Deitado
sobre jornais na porta do Teatro, João Mateus sentiu sobre o rosto moreno o
intenso calor do sol, acordando-o precisamente às 06h:00. Perpassaram por sua
cabeça algumas lembranças inesquecíveis. Na adolescência, era chamado pelos
amigos de Johnny, por ter o nome parecido e grande semelhança física com o
cantor Johnny Mathis; moreno, cabelo black power, sorriso cativante, além
de uma inacreditável semelhança na voz, quando cantava. Lembrou então, com
tristeza, por que estava vivendo como morador de rua há exatamente um ano,
desde o Natal anterior, quando, além da confraternização natalina, iria comemorar
a formatura em Medicina e pedir em casamento Daniela, sua colega de turma. Aquele
longínquo dia tinha sido muito intenso, cheio de compromissos, mas, por volta
de 20 horas, entrou na mansão. Logo sentiu, pela frieza do cumprimento do Dr.
Antunes, que não seria aceito naquela família: era negro, pobre, de família
humilde e órfão de pai e mãe, tendo a seu favor o fato de ser muito inteligente
e brilhante em tudo o que fazia. Na hora da ceia, adiantou-se à frente da mesa
e, com palavras harmoniosas e muita emoção, começou a formular o pedido de
casamento, logo interrompido bruscamente pelo pai de Daniela: – Você é um
negrinho muito pretencioso. Não se meta a besta. Tenho outros planos para minha
filha, que em fevereiro vai fazer residência médica no Mayo Clinic de
Minnesota, nos Estados Unidos. Johnny olhou para Daniela e seus olhares se
cruzaram, mas ela, muito pálida, baixou a cabeça e deixou-o retirar-se sem dizer
palavra. O jovem saiu com o coração amargurado e dirigiu sem destino, até
passar pelo centro da cidade, quando viu alguns miseráveis circulando
maltrapilhos e tomou uma drástica decisão: iria ficar algum tempo como morador
de rua, mas sem drogas. Passou em casa, deixou o carro, vestiu uma roupa
simples e se encaminhou para aquele submundo onde ficaria por algum tempo,
talvez alguns meses. Nos dias seguintes, tomou conhecimento do sofrimento
físico e moral daqueles miseráveis e encontrou uma forma de esquecer o trauma
que sofrera, cuidando dos companheiros de infortúnio, nas agressões sofridas,
nas derrocadas morais e sobretudo nos momentos em que, muitos deles, “viajavam”
sob o efeito das drogas. Sentiu no coração uma razão de viver, ajudando
pessoas, como ele, tão infelizes. Às vezes, durante a madrugada, esquecia a sua
própria infelicidade, e procurava ajudar os “amigos”, cantando músicas do
repertório do seu cantor preferido e quase sósia Johnny Mathis: Tender is
the night, Alone again, Too Young, Begin the beguine, It’s impossible...,
até perceber que todos estavam tranquilos, dormindo. Depois de um ano, a
poupança acumulada para o casamento já estava no fim e ainda não sabia o rumo a
tomar. Aquele era um dia de lembranças muito dolorosas: um ano havia se
passado, desde que sentira a mais profunda dor de um ser humano – a perda do
amor verdadeiro. Passou o dia circulando, em intensa atividade, tentando não
pensar, não lembrar. Ao chegar à noite no local de repouso, exausto, sentou no
degrau mais alto da porta do Teatro e inesperadamente viu surgir à sua frente o
que parecia um de seus lindos sonhos: Daniela, em toda a sua beleza e esplendor.
– Vim buscá-lo para o Natal no meu apartamento – e pegou-o pela mão, sem lhe
dar tempo sequer de procurar alguns dos seus amigos para se despedir. Ao chegar
à entrada do belo apartamento, recebeu um abraço e um carinhoso beijo, que o fizeram
esquecer de tudo, e, perplexo, viu à sua frente, em volta da mesa, cada um dos
que com ele conviveram nas ruas por um ano, seus amigos moradores de rua,
muitos deles recuperados, que entoaram um harmonioso “Feliz Natal”. Nesse
momento, Johnny sentiu a alegria da reconquista do rumo de sua vida, do amor e
da felicidade, com que tanto sonhara nos últimos doze meses.
SOCORRO ALBUQUERQUE
Natal
Natal ! E o
que é Natal?
O que
significa esta palavra tão ínfima,
de apneas
cinco letras a criânça balbucía?
O que
significa esta espêndida maiúscula,
homenagem de
amor e gratidão que se anuncia?
É a chegada
de um nascituro que vem para salvar,
que nasceu
entre panos de algodão e capins que se prendiam.
À mangedoura singela capaz de acomodar
um Menino
Rei, o símbolo de todos os Lares.
Na esperânça
do advento, que tanto mexe com a gente,
na melodía
do pranto que os anjos irradiam seu canto,
na
espectativa da mente que alegra toda contente, o universo inteiro remexe
naturalmente, indagando pelo propósito: O que é o Natal?
Natal !
Natal, é a chegada triunfante; um humilde e destacante, que adentra à
estribaria com sêde de renovar, com fome de ensinar o que é o verbo amar.
José e
Maria, pais do Rei Nazareno, ditados pelo espírito Criador do Univérso,
orientados pela santidade de Sua fé fogem em busca daquele humilde estábulo que
guiados pela estrela luminosa, encontro o apoio destinado ao acontecimento.
Acontecer o
esperado é uma porta magnetizada pelas mãos Criadora que se elastece em direção
a todas as fronteiras da terra, num ângulo de abertutura impreessionanante e
deslumbrubrante para a entrada triunfante do Rei Menino, cujo poderes se
espalham milagrosamente em busca da salvação humanitária.
Isto é o que
denominamos de Natal, que aliás muitos são os convidados, porém a decicisão é
sua.
Entretantos
há muitos os que nunca se atentaram no sentido
de vivenciar o advento do Verdadeiro Natal,
que é sempre dolorosamente, confundido com a célebre data engrenada a
chegada do “Papai Noel”.
Figura
conhecida e bem aceita pela sociedade, especialmente, pelas criânças que foram
apenas mal orientadas, e não compreenderam a verdadeira diferença entre fatos
antagônicos.
Natal
simboliza a data provável do nascimento de Jesus Cristo (25 de Dezembro). Data comemorada pelos cristãos.
Ocasião de
profunda reflexição.e repeito.
Refletir
sobre o nosso comportamento espiritual, se comprometendo com o respeito e a
dignidade do aniversáriante O qual a Igreja O considera o Rei Onipotente do
Universo.
Todos
aqueles que creem e professam esta mesma fé, dobrarão os joelhos em reverênçía
a Este Deus cuja crença nossa, nos faz admitir a mesma profissão de fé.
Este é o dia
do Natal, para todos aqueles que professam
a doutrina de Cristo.
Quanto
ao simbolismo do tão almejado “Papai
Noel”, festa totalmente cultural, haverá respeito e entusiasmo, pois sabemos
reconhecer as diferentes mensagens criadas pela humanidade e vividas de comum
acôrdo com suas realidades.
Socorro
Albuquerque/
Fortaleza, 04/12/ 2020.
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